Regina Blóis Duarte, 61 anos, é atriz de teatro, cinema e televisão há mais de 46 anos. Uma das mais versáteis intérpretes de personagens televisivos, sua história profissional se confunde com a da telenovela no país.
HISTÓRICO DO TRABALHO
Em 1965, com apenas 18 anos, estreou simultaneamente no teatro com a A Megera Domada, de Shakespeare, sob direção de Antunes Filho, e na televisão com A Deusa Vencida, da TV Excelsior, novela de Ivani Ribeiro, dirigida por Walter Avancini. A mocinha que, em uma entrevista ao jornal Última Hora em 1969, disse ter sido convidada para trabalhar na peça Hair, mas não aceitou porque não queria aparecer nua, e que se tornou a "Namoradinha do Brasil" em 1971 com a novela Minha Doce Namorada, transformou-se rapidamente.
Depois de papéis como a Simone, de Selva de Pedra, em 1972, ou a doce Cecília, em Carinhoso, de Lauro Cesar Muniz, no ano seguinte, a atriz não teve receio de dar uma virada em sua carreira em 1975 interpretando uma prostituta na peça Réveillon, de Flavio Marcio. "Eu sempre estive com a antena ligada. Não queria me repetir como atriz e acho que até demorei para dar esse novo rumo ao meu trabalho", explica Regina.
"A peça foi um marco na minha carreira. Ela mostrou aos autores e aos diretores da televisão que eu podia interpretar outros papéis." Quatro anos depois, finalmente o grande público teria acesso a essa mudança com a estréia do seriado Malu Mulher, da Rede Globo. "A emissora percebeu que, com o aumento de separações de casais no país, estava surgindo uma nova personagem, a mulher que precisa batalhar sozinha", conta Regina, que na época também havia terminado seu casamento. "As coincidências entre ficção e vida real me ajudaram a fazer a personagem e a enfrentar meus próprios problemas." Na pele da socióloga Malu, a atriz participou de episódios que falavam de sexualidade, realização profissional das mulheres, divórcio e aborto.
O seriado, acusado por parcelas mais conservadoras da sociedade de ser um atentado à moral e aos costumes, fez sucesso no Brasil, especialmente entre o público feminino, e em mais de sessenta países em todo o mundo. A atriz foi ainda a intérprete de algumas das mais famosas personagens de novelas até hoje. Entre elas, a mais memorável é a viúva Porcina de Roque Santeiro, de 1985. Criada por Dias Gomes para ser vivida pela atriz Betty Faria, a personagem ganhou força e brilho na interpretação de Regina dez anos depois, quando a história foi liberada pela censura e reescrita por Aguinaldo Silva. Segundo a crítica de televisão Leila Reis, Porcina deu à atriz uma chance de mostrar seu talento histriônico.
"Mesmo sendo cafona, amante de coronel e farsante, Porcina era livre", escreveu Leila no jornal O Estado de S.Paulo. "Só fazia o que lhe dava na telha e conquistava todos os homens que queria. O compromisso de Porcina não era com a família, com a ditadura da moda, com a profissão e nem com o amor. Era com ela mesma.
Quer bandeira mais atual para uma mulher?" Sucesso absoluto na história das novelas nacionais, Roque Santeiro alcançou 90 pontos no Ibope. Regina viveu ainda a esforçada Raquel, de Vale Tudo, em 1988, e a Maria do Carmo, de Rainha da Sucata, em 1990. Roque Santeiro e Vale Tudo foram a primeira e a segunda colocadas em uma enquete feita em 1996 pelo jornal Folha de S.Paulo sobre a melhor novela da televisão brasileira. Em 1997, a atriz interpretou Helena, em Por Amor, de Manoel Carlos, que em um gesto inesperado entregava seu bebê saudável à sua filha, que dera à luz um natimorto. A personagem de Regina, que contracenou com a própria filha, Gabriela, levantou uma discussão sobre os limites do amor materno. Ela também teve sucesso no teatro.
Depois da estréia em 1965, foi Branca Dias em O Santo Inquérito, de Dias Gomes, em 1978, e realizou um sonho ao cantar e dançar no musical Miss Banana em 1986. "Um de seus melhores trabalhos no palco foi o espetáculo A Vida É Sonho, de Calderón de la Barca, dirigida por Gabriel Villela", afirma a professora Renata Pallottini, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).
"Ela viveu magistralmente um personagem masculino, o príncipe Segismundo.Depois veio Honra com Carolina Ferraz e Gabriela Duarte"No momento ela está com a peça Coração Bazar. "No teatro, não quero fazer o que já faço na televisão. Quero explorar outras possibilidades." Diz Regina.Ela interpretou a compositora Chiquinha Gonzaga na série homônima da Rede Globo, escrita por Lauro Cesar Muniz e Marcílio Moraes e dirigida por Jayme Monjardim.
Com uma personagem abolicionista, republicana e liberal no amor, a minissérie mostrou a história de Chiquinha a gerações de brasileiros que pouco conheciam o quanto eram discriminadas as mulheres no final do século passado. Em 38 capítulos, que revelam a trajetória da compositora e maestrina desde os 16 anos, a série contou também com a participação de Gabriela Duarte.
Regina viveu a personagem dos 30 aos 80 anos. "Sabia que Chiquinha seria marcante, difícil de fazer e polêmica, mas fiquei surpresa com a resposta do público", afirma ela. "As pessoas se apaixonaram pela possibilidade da Chiquinha que existe dentro delas, forte, corajosa e desafiadora." Eclética, a atriz escreveu o conto Espera Marido, publicado na coletânea Atores Autores, e fez para o cinema o roteiro O Jogo do Silêncio, inspirado no conto A Face Horrível, de Ivan ngelo.
Para a televisão, além de participar da equipe de criação dos seriados Malu Mulher, Retrato de Mulher e Joana, do qual regidiu um episódio e dirigiu dois, criou as histórias de Maria do Pantanal e Lina, uma mulher brasileira, ainda inéditas. Regina dirigiu para a televisão os especiais A Cartomante, de Machado de Assis, O Fruto Verde, de Alcides Nogueira, S.O.S. Solidão, de Caio Fernando Abreu, e Cobra Cega, escrito pela própria atriz. "Dirigir é difícil, requer muita atenção aos detalhes", diz ela. "Mas tenho planos de escrever outros roteiros." A atriz também participa da vida política do país e nunca escondeu sua admiração pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que apóia desde 1978.
Fez parte por quatro anos do conselho do Comunidade Solidária, o programa dirigido pela socióloga Ruth Cardoso. "Foi uma experiência importante. Minha única frustração é não ter sido mais útil para divulgar o trabalho que eles estão fazendo", constata Regina. Segundo o consultor Mauro Alencar, mestre em novelas pela USP, a carreira de Regina Duarte na televisão é um paralelo da história desse gênero no Brasil. "Ela é uma das atrizes mais representativas da tevê.
É sinônimo dessa mídia porque passou por todas as etapas que a teledramartugia já teve no país", entusiasma-se Alencar. "Ela participou, por exemplo, de A Deusa Vencida, a primeira superprodução em novelas da Excelsior e foi uma das estrelas da escalada da Rede Globo, ao posto de emissora mais importantes do país. Lá trabalhou no primeiro caso especial e na novela Véu de Noiva, de Janete Clair, em 1969, a primeira totalmente urbana e brasileira.
" Para ele, Regina foi uma das responsáveis pelo estouro de Selva de Pedra, de Janete Clair. "A novela chegou a 100 pontos no Ibope, no capítulo 152, na revelação de Simone", afirma. Ainda segundo Alencar, a virada de carreira da atriz, no final dos anos 70, aconteceu justamente na época em que as mulheres brasileiras passavam por uma emancipação.
"Infelizmente algumas pessoas estão até hoje fixadas no seu rótulo de Namoradinha do Brasil, constata a professora Renata. "Não perceberam que ela evoluiu e hoje é uma das três melhores atrizes da televisão brasileira." Este ano, Regina entrou no Guiness, o livro dos recordes, como a mais importante atriz de novelas do Brasil. Regina Duarte disse!!
A função do ator é acender uma centelha de emoção para que o espectador tonifique e reveja a própria vida. Se no final a arte ajudou a pessoa a se conhecer melhor, cumpriu o que deveria. Personagens que proporcionam isso, fazem sucesso. Eu gosto de me renovar. Ainda acho que o mais importante para um ator é passar emoção e contagiar a platéia, mas queria fazer isso com uma proposta estética diferente, que me desafiasse. Eu me dedico totalmente ao trabalho, por isso hoje estou mais seletiva."
CURIOSIDADES DE MALU MULHER!
A atriz Regina Duarte encenou o primeiro orgasmo na televisão em 7 de junho de 1979. Ele ocorreu no seriado Malu Mulher. Numa cena de sexo com Mário (Paulo Figueiredo), a câmera focalizou a mão fechada de Regina, que se abriu como num espasmo.
Ela é uma das responsáveis por sucessos memoráveis, como a Simone da novela Selva de Pedra, de Janete Clair; a viúva Porcina, de Roque Santeiro, criada por Dias Gomes; e a Malu, da série Malu Mulher, que influenciou costumes e revolucionou o modo de falar sobre os problemas femininos na televisão.
A atriz participou de 27 telenovelas, várias séries, minisséries e especiais. Ela atuou ainda em mais de dez peças teatrais e shows e em seis filmes. Seu nome foi o mais citado nas críticas de televisão e cinema da revista Veja, onde, nos últimos trinta anos, apareceu 117 vezes. Desde março de 1971, Regina foi também o assunto de seis perfis da revista CLAUDIA.
Entre os programas da Rede Globo, as novelas são os que mais agradam ao público, tanto no país como no exterior. Nos anos 70, esses folhetins televisivos alcançavam até 80 pontos no Ibope. Hoje, com a concorrência das outras redes e dos canais pagos, a Globo ainda chega a conseguir 55 pontos com suas novelas das 20h30. A emissora exporta principalmente novelas e séries para 130 países. Regina nasceu em fevereiro de 1947 em Franca e foi criada em Campinas, no interior de São Paulo.
Primogênita de cinco filhos, cresceu em uma família que amava o teatro e que incentivou sua carreira, iniciada em comerciais quando ela era uma menina de 14 anos. No verão de 1964, seu rosto sorridente foi reproduzido em outdoors para uma campanha de sorvetes. A partir daí, passou a ser chamada para participar de novelas e peças teatrais. Regina Duarte casou-se duas vezes. A primeira em 1969 com o engenheiro Marcos Flávio Cunha Franco, com que teve os filhos André, e Gabriela Duarte. De seu segundo casamento, com o publicitário argentino Daniel Gomez, nasceu, em 1981, João Ricardo.
HISTÓRICO DO TRABALHO
Em 1965, com apenas 18 anos, estreou simultaneamente no teatro com a A Megera Domada, de Shakespeare, sob direção de Antunes Filho, e na televisão com A Deusa Vencida, da TV Excelsior, novela de Ivani Ribeiro, dirigida por Walter Avancini. A mocinha que, em uma entrevista ao jornal Última Hora em 1969, disse ter sido convidada para trabalhar na peça Hair, mas não aceitou porque não queria aparecer nua, e que se tornou a "Namoradinha do Brasil" em 1971 com a novela Minha Doce Namorada, transformou-se rapidamente.
Depois de papéis como a Simone, de Selva de Pedra, em 1972, ou a doce Cecília, em Carinhoso, de Lauro Cesar Muniz, no ano seguinte, a atriz não teve receio de dar uma virada em sua carreira em 1975 interpretando uma prostituta na peça Réveillon, de Flavio Marcio. "Eu sempre estive com a antena ligada. Não queria me repetir como atriz e acho que até demorei para dar esse novo rumo ao meu trabalho", explica Regina.
"A peça foi um marco na minha carreira. Ela mostrou aos autores e aos diretores da televisão que eu podia interpretar outros papéis." Quatro anos depois, finalmente o grande público teria acesso a essa mudança com a estréia do seriado Malu Mulher, da Rede Globo. "A emissora percebeu que, com o aumento de separações de casais no país, estava surgindo uma nova personagem, a mulher que precisa batalhar sozinha", conta Regina, que na época também havia terminado seu casamento. "As coincidências entre ficção e vida real me ajudaram a fazer a personagem e a enfrentar meus próprios problemas." Na pele da socióloga Malu, a atriz participou de episódios que falavam de sexualidade, realização profissional das mulheres, divórcio e aborto.
O seriado, acusado por parcelas mais conservadoras da sociedade de ser um atentado à moral e aos costumes, fez sucesso no Brasil, especialmente entre o público feminino, e em mais de sessenta países em todo o mundo. A atriz foi ainda a intérprete de algumas das mais famosas personagens de novelas até hoje. Entre elas, a mais memorável é a viúva Porcina de Roque Santeiro, de 1985. Criada por Dias Gomes para ser vivida pela atriz Betty Faria, a personagem ganhou força e brilho na interpretação de Regina dez anos depois, quando a história foi liberada pela censura e reescrita por Aguinaldo Silva. Segundo a crítica de televisão Leila Reis, Porcina deu à atriz uma chance de mostrar seu talento histriônico.
"Mesmo sendo cafona, amante de coronel e farsante, Porcina era livre", escreveu Leila no jornal O Estado de S.Paulo. "Só fazia o que lhe dava na telha e conquistava todos os homens que queria. O compromisso de Porcina não era com a família, com a ditadura da moda, com a profissão e nem com o amor. Era com ela mesma.
Quer bandeira mais atual para uma mulher?" Sucesso absoluto na história das novelas nacionais, Roque Santeiro alcançou 90 pontos no Ibope. Regina viveu ainda a esforçada Raquel, de Vale Tudo, em 1988, e a Maria do Carmo, de Rainha da Sucata, em 1990. Roque Santeiro e Vale Tudo foram a primeira e a segunda colocadas em uma enquete feita em 1996 pelo jornal Folha de S.Paulo sobre a melhor novela da televisão brasileira. Em 1997, a atriz interpretou Helena, em Por Amor, de Manoel Carlos, que em um gesto inesperado entregava seu bebê saudável à sua filha, que dera à luz um natimorto. A personagem de Regina, que contracenou com a própria filha, Gabriela, levantou uma discussão sobre os limites do amor materno. Ela também teve sucesso no teatro.
Depois da estréia em 1965, foi Branca Dias em O Santo Inquérito, de Dias Gomes, em 1978, e realizou um sonho ao cantar e dançar no musical Miss Banana em 1986. "Um de seus melhores trabalhos no palco foi o espetáculo A Vida É Sonho, de Calderón de la Barca, dirigida por Gabriel Villela", afirma a professora Renata Pallottini, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).
"Ela viveu magistralmente um personagem masculino, o príncipe Segismundo.Depois veio Honra com Carolina Ferraz e Gabriela Duarte"No momento ela está com a peça Coração Bazar. "No teatro, não quero fazer o que já faço na televisão. Quero explorar outras possibilidades." Diz Regina.Ela interpretou a compositora Chiquinha Gonzaga na série homônima da Rede Globo, escrita por Lauro Cesar Muniz e Marcílio Moraes e dirigida por Jayme Monjardim.
Com uma personagem abolicionista, republicana e liberal no amor, a minissérie mostrou a história de Chiquinha a gerações de brasileiros que pouco conheciam o quanto eram discriminadas as mulheres no final do século passado. Em 38 capítulos, que revelam a trajetória da compositora e maestrina desde os 16 anos, a série contou também com a participação de Gabriela Duarte.
Regina viveu a personagem dos 30 aos 80 anos. "Sabia que Chiquinha seria marcante, difícil de fazer e polêmica, mas fiquei surpresa com a resposta do público", afirma ela. "As pessoas se apaixonaram pela possibilidade da Chiquinha que existe dentro delas, forte, corajosa e desafiadora." Eclética, a atriz escreveu o conto Espera Marido, publicado na coletânea Atores Autores, e fez para o cinema o roteiro O Jogo do Silêncio, inspirado no conto A Face Horrível, de Ivan ngelo.
Para a televisão, além de participar da equipe de criação dos seriados Malu Mulher, Retrato de Mulher e Joana, do qual regidiu um episódio e dirigiu dois, criou as histórias de Maria do Pantanal e Lina, uma mulher brasileira, ainda inéditas. Regina dirigiu para a televisão os especiais A Cartomante, de Machado de Assis, O Fruto Verde, de Alcides Nogueira, S.O.S. Solidão, de Caio Fernando Abreu, e Cobra Cega, escrito pela própria atriz. "Dirigir é difícil, requer muita atenção aos detalhes", diz ela. "Mas tenho planos de escrever outros roteiros." A atriz também participa da vida política do país e nunca escondeu sua admiração pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que apóia desde 1978.
Fez parte por quatro anos do conselho do Comunidade Solidária, o programa dirigido pela socióloga Ruth Cardoso. "Foi uma experiência importante. Minha única frustração é não ter sido mais útil para divulgar o trabalho que eles estão fazendo", constata Regina. Segundo o consultor Mauro Alencar, mestre em novelas pela USP, a carreira de Regina Duarte na televisão é um paralelo da história desse gênero no Brasil. "Ela é uma das atrizes mais representativas da tevê.
É sinônimo dessa mídia porque passou por todas as etapas que a teledramartugia já teve no país", entusiasma-se Alencar. "Ela participou, por exemplo, de A Deusa Vencida, a primeira superprodução em novelas da Excelsior e foi uma das estrelas da escalada da Rede Globo, ao posto de emissora mais importantes do país. Lá trabalhou no primeiro caso especial e na novela Véu de Noiva, de Janete Clair, em 1969, a primeira totalmente urbana e brasileira.
" Para ele, Regina foi uma das responsáveis pelo estouro de Selva de Pedra, de Janete Clair. "A novela chegou a 100 pontos no Ibope, no capítulo 152, na revelação de Simone", afirma. Ainda segundo Alencar, a virada de carreira da atriz, no final dos anos 70, aconteceu justamente na época em que as mulheres brasileiras passavam por uma emancipação.
"Infelizmente algumas pessoas estão até hoje fixadas no seu rótulo de Namoradinha do Brasil, constata a professora Renata. "Não perceberam que ela evoluiu e hoje é uma das três melhores atrizes da televisão brasileira." Este ano, Regina entrou no Guiness, o livro dos recordes, como a mais importante atriz de novelas do Brasil. Regina Duarte disse!!
A função do ator é acender uma centelha de emoção para que o espectador tonifique e reveja a própria vida. Se no final a arte ajudou a pessoa a se conhecer melhor, cumpriu o que deveria. Personagens que proporcionam isso, fazem sucesso. Eu gosto de me renovar. Ainda acho que o mais importante para um ator é passar emoção e contagiar a platéia, mas queria fazer isso com uma proposta estética diferente, que me desafiasse. Eu me dedico totalmente ao trabalho, por isso hoje estou mais seletiva."
CURIOSIDADES DE MALU MULHER!
A atriz Regina Duarte encenou o primeiro orgasmo na televisão em 7 de junho de 1979. Ele ocorreu no seriado Malu Mulher. Numa cena de sexo com Mário (Paulo Figueiredo), a câmera focalizou a mão fechada de Regina, que se abriu como num espasmo.
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